O conceito de resiliência tem origem na Física e refere-se às propriedades que alguns materiais possuem de acumular energia quando submetidos a stress, sem que ocorra ruptura dos mesmos.Na Psicologia, o conceito de resiliência é o processo de adaptação face à adversidade, ao trauma, a ameaças ou a fontes de stress significativas. Podemos deparar-nos com situações stressantes no local de trabalho, quando estamos com problemas familiares, relacionais ou em qualquer outra situação que nos faça sentir um mal-estar “agudo”.
Muitas vezes estas situações dolorosas fazem com que tenhamos vontade de as evitar, de evitar experienciar o sofrimento ou o mal-estar que delas advém. Porém, esse mecanismo de resposta, por vezes tão imediato, não é o mais adequado, pois não nos permite aprender a lidar com situações difíceis, as quais por certo encontraremos ao longo da vida. Assim, ser resiliente não significa não experienciar o stress, pelo contrário, pois, se o não experienciarmos não seremos capazes de identificar a sua manifestação e as suas implicações na nossa vida, muito menos de definir estratégias para controlar o seu impacto. Desta forma, ser resiliente envolve um conjunto de pensamentos, comportamentos e acções que podem ser aprendidos e desenvolvidos por qualquer um de nós.
Quantas vezes ouvimos pessoas a dizer, ou mesmo nós próprios: “se eu soubesse aquilo que sei hoje… fazia as coisas de forma diferente”; “arrependo-me tanto de ter feito o que fiz, quem me dera voltar atrás”. Exemplos de frases como as citadas demonstram o quão estamos presos ao passado, enquanto o presente decorre em direção a um futuro em que não estamos de momento interessados. Tendencialmente culpabilizamo-nos e não estamos atentos às oportunidades que nos vão surgindo, acabando também por não procurarmos outras oportunidades. Apesar de não podermos modificar aquilo que nos aconteceu, e algumas coisas que nos irão acontecer, continuamos ter um papel activo na nossa vida, onde podemos sempre modificar a forma como respondemos às situações. E, muitas vezes, apesar de estes acontecimentos modificarem os nossos objectivos ou metas, um passo para lidar com a mudança poderá passar por aceitar que já não podemos modificar o que aconteceu, mas que ainda existem peças que podem ser alteradas.
Nos momentos mais difíceis experimente:
-Procurar apoio e cuidado nas suas relações significativas com familiares e não familiares (escolher 2 ou 3 pessoas que sabe em quem pode confiar e que o compreendem);
- Lidar com os sentimentos e impulsos fortes- pense que ceder-lhes poderá ser mais uma fonte de stress;
- Fazer pequenos planos, realistas e tentar aos poucos ir ao encontro destes; Pense: O que é que eu poderia fazer hoje que me poderia ajudar a aproximar daquilo que eu gostaria?:
- Tome decisões determinantes, não fique à espera que os problemas apenas desapareçam;
-Pense naquilo que deseja e que gostava que acontecesse e não fique preso/a aos seus medos;
Nunca se esqueça das suas necessidades, faça e foque-se em actividades de que gosta e que lhe permitem relaxar. Tomar conta de si, ajuda a lidar com situações que requerem resiliência.
“Nós, que vivemos em campos de concentração, podemos recordar os homens que iam de caserna em caserna para confortar os outros oferecendo-lhes o último pedaço de pão. Podem ter sido poucos, mas constituem prova suficiente de que tudo pode ser tirado a um homem menos uma coisa: a última das liberdades humanas - a possibilidade de escolhermos a nossa atitude em quaisquer circunstâncias, de escolhermos a nossa maneira de fazer as coisas.”
Viktor Frankl – O homem em busca de um sentidoeditar .
Muitas vezes estas situações dolorosas fazem com que tenhamos vontade de as evitar, de evitar experienciar o sofrimento ou o mal-estar que delas advém. Porém, esse mecanismo de resposta, por vezes tão imediato, não é o mais adequado, pois não nos permite aprender a lidar com situações difíceis, as quais por certo encontraremos ao longo da vida. Assim, ser resiliente não significa não experienciar o stress, pelo contrário, pois, se o não experienciarmos não seremos capazes de identificar a sua manifestação e as suas implicações na nossa vida, muito menos de definir estratégias para controlar o seu impacto. Desta forma, ser resiliente envolve um conjunto de pensamentos, comportamentos e acções que podem ser aprendidos e desenvolvidos por qualquer um de nós.
Quantas vezes ouvimos pessoas a dizer, ou mesmo nós próprios: “se eu soubesse aquilo que sei hoje… fazia as coisas de forma diferente”; “arrependo-me tanto de ter feito o que fiz, quem me dera voltar atrás”. Exemplos de frases como as citadas demonstram o quão estamos presos ao passado, enquanto o presente decorre em direção a um futuro em que não estamos de momento interessados. Tendencialmente culpabilizamo-nos e não estamos atentos às oportunidades que nos vão surgindo, acabando também por não procurarmos outras oportunidades. Apesar de não podermos modificar aquilo que nos aconteceu, e algumas coisas que nos irão acontecer, continuamos ter um papel activo na nossa vida, onde podemos sempre modificar a forma como respondemos às situações. E, muitas vezes, apesar de estes acontecimentos modificarem os nossos objectivos ou metas, um passo para lidar com a mudança poderá passar por aceitar que já não podemos modificar o que aconteceu, mas que ainda existem peças que podem ser alteradas.
Nos momentos mais difíceis experimente:
-Procurar apoio e cuidado nas suas relações significativas com familiares e não familiares (escolher 2 ou 3 pessoas que sabe em quem pode confiar e que o compreendem);
- Lidar com os sentimentos e impulsos fortes- pense que ceder-lhes poderá ser mais uma fonte de stress;
- Fazer pequenos planos, realistas e tentar aos poucos ir ao encontro destes; Pense: O que é que eu poderia fazer hoje que me poderia ajudar a aproximar daquilo que eu gostaria?:
- Tome decisões determinantes, não fique à espera que os problemas apenas desapareçam;
-Pense naquilo que deseja e que gostava que acontecesse e não fique preso/a aos seus medos;
Nunca se esqueça das suas necessidades, faça e foque-se em actividades de que gosta e que lhe permitem relaxar. Tomar conta de si, ajuda a lidar com situações que requerem resiliência.
“Nós, que vivemos em campos de concentração, podemos recordar os homens que iam de caserna em caserna para confortar os outros oferecendo-lhes o último pedaço de pão. Podem ter sido poucos, mas constituem prova suficiente de que tudo pode ser tirado a um homem menos uma coisa: a última das liberdades humanas - a possibilidade de escolhermos a nossa atitude em quaisquer circunstâncias, de escolhermos a nossa maneira de fazer as coisas.”
Viktor Frankl – O homem em busca de um sentidoeditar .