Já alguma vez ouviu a história do Ulisses e da Penélope? Se não, vou contar-lhe uma
pequena parte: “após o Ulisses ter ido para a guerra de Tróia e estando desaparecido
há muito tempo, deixando a sua Penélope, começaram a aparecer muitos pretendentes,
existindo uma grande pressão para que se ela escolhesse um novo esposo. Fiel a Ulisses,
Penélope começa a fazer um tapete, dizendo que quando acabasse de tecer o tapete,
escolheria um novo esposo, “esquecendo” o seu grande amor Ulisses. Assim, durante
o dia, Penélope tecia o tapete e, durante a noite, sem ninguém saber ia desfazê-lo, sem
nunca o desfazer completamente para que ninguém desconfiasse...”
Porque é que vos relembro desta história?
Muitos de nós, à medida que nos vão acontecendo coisas na vida, coisas pequenas,
grandes, significativas, diferentes, coisas que essencialmente nós sentimos que têm o
poder de nos transformar, pensamos ou sentimos que gostávamos de voltar a ser como
éramos antes. Sentimo-nos diferentes, sentimos que antes éramos mais isto ou aquilo e
não estamos em conforto connosco naquele momento, e queremos com tanta força ser
como éramos.
Ao deparar-me com esta questão ao longo da minha pequena experiência e,
principalmente ao deparar-me com esta questão em psicoterapia, algumas pessoas mais
experientes, ensinaram-me a questionar, será possível voltarmos a ser como éramos
antes? A vida anda em frente e vão-nos acontecendo coisas, e tanto acontecimentos
bons como acontecimentos muito maus têm um impacto significativo em nós, marcam-
nos... Após isto, como conseguimos voltar a ser como éramos antes?
Nós podemos tentar, e muitas vezes, tentamos e tentamos com muita força, contudo
parece que nada acontece e sentimo-nos bloqueados, frustrados, tristes, zangados... Tal
como na história do Uisses, Penélope nunca desfez completamente o seu tapete, nunca
voltou complemente ao zero… Assim, poderemos nós voltar ao zero? Não... Podemos
parar, podemos acolher, podemos olhar para estas coisas que nos acontecem, podemos
processar, podemos sentir, e sim, podemos transformar. Não voltaremos a ser como
antes, mas seremos mais fortes, mais consistentes e, essencialmente mais pessoas.
pequena parte: “após o Ulisses ter ido para a guerra de Tróia e estando desaparecido
há muito tempo, deixando a sua Penélope, começaram a aparecer muitos pretendentes,
existindo uma grande pressão para que se ela escolhesse um novo esposo. Fiel a Ulisses,
Penélope começa a fazer um tapete, dizendo que quando acabasse de tecer o tapete,
escolheria um novo esposo, “esquecendo” o seu grande amor Ulisses. Assim, durante
o dia, Penélope tecia o tapete e, durante a noite, sem ninguém saber ia desfazê-lo, sem
nunca o desfazer completamente para que ninguém desconfiasse...”
Porque é que vos relembro desta história?
Muitos de nós, à medida que nos vão acontecendo coisas na vida, coisas pequenas,
grandes, significativas, diferentes, coisas que essencialmente nós sentimos que têm o
poder de nos transformar, pensamos ou sentimos que gostávamos de voltar a ser como
éramos antes. Sentimo-nos diferentes, sentimos que antes éramos mais isto ou aquilo e
não estamos em conforto connosco naquele momento, e queremos com tanta força ser
como éramos.
Ao deparar-me com esta questão ao longo da minha pequena experiência e,
principalmente ao deparar-me com esta questão em psicoterapia, algumas pessoas mais
experientes, ensinaram-me a questionar, será possível voltarmos a ser como éramos
antes? A vida anda em frente e vão-nos acontecendo coisas, e tanto acontecimentos
bons como acontecimentos muito maus têm um impacto significativo em nós, marcam-
nos... Após isto, como conseguimos voltar a ser como éramos antes?
Nós podemos tentar, e muitas vezes, tentamos e tentamos com muita força, contudo
parece que nada acontece e sentimo-nos bloqueados, frustrados, tristes, zangados... Tal
como na história do Uisses, Penélope nunca desfez completamente o seu tapete, nunca
voltou complemente ao zero… Assim, poderemos nós voltar ao zero? Não... Podemos
parar, podemos acolher, podemos olhar para estas coisas que nos acontecem, podemos
processar, podemos sentir, e sim, podemos transformar. Não voltaremos a ser como
antes, mas seremos mais fortes, mais consistentes e, essencialmente mais pessoas.